Pelo menos cinqüenta professores da rede estadual de ensino acompanharam a votação da Moção de Apelo contrária a municipalização de novas escolas. O assunto foi apresentado pelo Poder Executivo nos últimos dias, propondo que cinco escolas, hoje de responsabilidade do Governo do Estado, passem para o município.

Com texto do vereador Pedrinho Eliseu (DEM), pelo menos oito vereadores concordaram com seu conteúdo e aprovaram a moção que vai ser encaminhada para a Prefeitura. Foram favoráveis ao texto os vereadores Marcelo de Oliveira (PPS), José Roberto Rimério – Miqueira (PTB), Walter Alves de Oliveira (PTB), Irineu Maretto (PMDB), Ricardo Franco (PV), Romildo Benedito Borelli – Baiano da Farmácia (PTB), Breno Cortella (PT) e o autor, Pedrinho Eliseu.

Durante o processo de discussão da propositura vários vereadores registraram sua opinião. Alguns contrários, outros favoráveis. Situações que naturalmente causaram desconforto e alívio aos presentes.

Houve quem justificou ser favorável à municipalização citando exemplo de escolas antes estaduais e agora municipais e que são bem sucedidas. Outros falaram da perda de direitos dos alunos e dos professores e também da possibilidade da Prefeitura ter um aumento em suas despesas.

No texto o vereador Pedrinho Eliseu apresentou que existe a possibilidade do Governo do Estado dar prosseguimento à política de municipalização do ensino fundamental no Estado de São Paulo. Segundo ele, caso isso aconteça, originaria alguns inconvenientes para a qualidade do ensino. “Quando o Governo do Estado municipaliza uma política pública ele repassa apenas os problemas e não os recursos financeiros”, explicou.

A Moção de Apelo pedindo ao prefeito Luiz Carlos Meneghetti que não concorde com essa medida vai ser encaminhado nos próximos dias.

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