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População discute sobre álcool e drogas na Escuta Social do MP

A Promotoria de Justiça de Araras  realizou na noite de quarta-feira (12), no plenário da Câmara Municipal de Araras, a primeira Escuta Social na cidade. O tema debatido foi “Álcool, Drogas e Transtornos Psiquiátricos”, conduzido pelos promotores da comarca de Araras, Dr. Marco Antônio Gesualdi Xavier de Freitas e Dr. Leonardo Augusto Gonçalves, e presidida pelo 7º promotor de justiça da Cidade de Rio Claro Dr. André Vitor de Freitas.

O evento  lotou o plenário “Bruno Moysés Batistela” e contou com a presença de promotores da região, advogados, secretários municipais, estudantes, representantes de entidades, do Conselho Tutelar e Creas (Centro de Referência Especializado da  Assistência Social). Também esteve presente o vice-prefeito Carlos Jacovetti e o delegado de polícia Tabajara Zuliani dos Santos. Do Legislativo estiveram o presidente da Câmara Breno Cortella (PT),  os vereadores Carlos José da Silva Nascimento – Zé Bedé (PT), Erinson Mercatelli (PSB), Marcelo de Oliveira (PRB), Mário Corrochel Neto – Bonezinho (PP) e a vereadora Magda Regina Carbonero Celidorio (PSDC). 

A Escuta Social de Araras foi realizada em parceria com o Núcleo Regional de Piracicaba da Rede de Atuação Protetiva de Direitos Sociais, do Ministério Público. A Rede foi criada para a atuação integrada e regionalizada de promotores  de justiça na defesa de tais direitos, previstos na Constituição Federal.

Logo de início o promotor André Vitor de Freitas fez uma apresentação sobre o objetivo da Escuta Social.  “O evento consiste em ouvir o que a população tem a dizer sobre os serviços de saúde pública, voltados aos dependentes químicos e aos que possuem transtornos mentais”, disse. 

O promotor Leonardo Augusto Gonçalves explicou que a promotoria lida com diversos casos que possuem envolvimento com bebidas, drogas ilícitas e transtornos mentais, e por isso o grupo de promotores da região resolveu ouvir a população de cada cidade. “Queremos saber o que existe e funciona bem, o que não existe e precisa ser implementado e os equipamentos necessários para adequar o serviço”, afirmou.

Gonçalves contou que a Promotoria de Justiça de Araras realizou visitas aos órgãos de atendimento e um trabalho técnico de levantamento do plano de municipal de saúde. Ainda de acordo com ele também foi realizado estudo das deliberações feitas na 1ª Conferência de Saúde Mental.

“A partir deste trabalho nós entendemos que existem medidas que precisam ser tomadas, mas antes é preciso saber o que a sociedade entende como prioridade. Por isso as manifestações servirão para que o Poder Público saiba por onde começar para deixar o atendimento mais adequado”, declarou o promotor. 

 Em seguida foi aberto o debate para manifestação do público presente.  Os participantes questionaram sobre leis existentes, procedimentos de internação e atendimento, principalmente de jovens, e a reinserção do usuário na sociedade. Foi sugerida implantação de um Caps-AD (Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas), Caps-i – (Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil) e NAI (Núcleo de Atendimento Integrado), entre outras.

 Os parlamentares também se manifestaram sobre o tema e ressaltaram a necessidade de políticas púbicas mais eficientes.  O presidente da Câmara Municipal, Breno Cortella, destacou a importância da realização da Escuta Social e parabenizou a mobilização da comunidade. Ele ainda comentou que a Câmara tem dialogado com a Secretaria de Saúde e buscado recursos para melhorias no setor. “Temos buscado recursos e apoio federal e estadual para implantação de um Caps AD", informou. O presidente também sugeriu a adoção de ações consorciadas na área que possam reunir municípios próximos. 

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Publicado em: 13/03/2014 17:58:00

Publicado por: Imprensa