O enfermeiro Edson Roberto Muniz, do Núcleo de Educação Permanente da Secretaria Municipal de Saúde, utilizou a Tribuna Livre da Câmara de Araras para falar sobre os malefícios causados pelo mosquito Aedes aegypti, durante a 1ª Sessão Ordinária, na noite de segunda-feira (1º).
Atendendo ao convite da presidente da Câmara, vereadora Magda Regina Carbonero Celidorio (PSDC), Edson destacou a necessidade de eliminação dos criadouros do mosquito como a mais importante forma de combate ao mesmo.
Segundo ele, o ovo do transmissor da dengue, da febre Chikungunya, do Zica Vírus e também da febre amarela sobrevive por mais de um ano, mesmo em locais secos. Já o mosquito tem até 35 dias de vida. “A dengue é a doença causada por ele que provoca o maior número de casos de morte. As demais contaminações produzem abortos, partos prematuros e microcefalia em fetos. Os bebês nascidos de mães contaminadas podem já ser portadores dos vírus”, explicou Edson.
Ainda, de acordo com ele, a febre Chikungunya provoca problemas que acarretam tratamento com fisioterapia por toda a vida do paciente.
Durante o pronunciamento, foram apresentados dados sobre contaminação por dengue em Araras durante 2015, quando ocorreram 2.815 casos. Em janeiro deste ano a Secretaria de Saúde já confirmou oito casos no município. Também foram mostradas a estrutura da rede de combate ao mosquito e as ações de vigilância praticadas em Araras.
Edson ressaltou que não existe vacina para as doenças. “Há apenas contra a dengue, mas com efeito limitado, e que, por enquanto, só é aplicada na rede particular de saúde. Sendo assim, a principal atitude é mesmo a prevenção, que é responsabilidade de todos os cidadãos. O Brasil está sendo considerado um foco mundial do Zika Vírus. Por tudo isso, o certo é que o mosquito não pode nascer”, destacou.
Publicado em: 02/02/2016 16:31:00
Publicado por: Imprensa