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Moção de Apelo aprovada na Câmara solicita a volta do repasse de verba ao teatro estadual

A Câmara Municipal de Araras, na 26ª sessão ordinária, realizada na última segunda-feira (30), aprovou por unanimidade uma Moção de Apelo de autoria do vereador Romildo Benedito Borelli (PSD), ao governador do estado de São Paulo, Márcio França e ao Secretário de Cultura do estado, Romildo Campelo, solicitando a volta do repasse de verba e a contratação de profissionais para atuar na realização de ações e eventos culturais no teatro estadual ‘Maestro Francisco Paulo Russo’.

Na Moção de Apelo, o parlamentar Romildo Benedito Borelli – Baiano da Farmácia - destaca o privilégio de Araras contar com o teatro estadual, uma obra arquitetônica projetada pelo consagrado e renomado arquiteto Oscar Niemeyer, que tem capacidade para acolher 466 pessoas confortavelmente sentadas, porém destaca a preocupação do povo ararense com o futuro do teatro. “Toda a comunidade ararense e, em especial, os frequentadores do teatro, estão preocupados com o rumo da cultura representada pelo teatro no município, uma vez que, a atual gestão da APAA – Associação Paulista dos Amigos das Artes - não tem feito o repasse de verbas de programação há dois anos e vem reduzindo drasticamente o quadro de servidores e hoje conta apenas com um funcionário”, relata.

Para o parlamentar, é impossível um único funcionário atender todas as necessidades do teatro. “Isso é um descaso com esse legado cultural, pois, contrariamente, o teatro merece carinho, atenção, reposição de funcionários e a pronta dispensação de verbas para sequência de suas atividades”, relata.

A medida da APAA - Associação Paulista dos Amigos das Artes -, de cortar verbas e funcionários do teatro, surpreendeu os vereadores, uma vez que, a cidade foi inserida recentemente no MIT – Município de Interesse Turístico -, que é um programa do governo do estado que oferece recursos para investimento em infraestrutura turística para fomentar a ampliação e o fortalecimento das atividades econômicas na região. “A verdadeira arte cultural está sendo aos poucos abandonada à própria sorte. Não se reclama da administração cultural, mas sim do gerenciamento e administração do patrimônio público”, finaliza.

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Publicado em: 02/08/2018 15:54:59

Publicado por: Diretoria de Comunicação