Saúde de Araras foi tema da Tribuna Livre

Parceria entre prefeitura e Mandic foi questionada pelos vereadores, assim como a qualidade dos atendimentos.
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Na 9ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Araras, realizada nesta segunda-feira (1), a saúde pública de Araras foi tema da Tribuna Livre.

O primeiro orador foi o diretor presidente da Faculdade São Leopoldo Mandic, José Luiz Cintra Junqueira, que foi questionado pelos vereadores sobre as parcerias que possui com a Prefeitura Municipal de Araras na área da saúde e a qualidade dos atendimentos prestados aos munícipes.

Por exemplo, a Mandic conta com um pronto atendimento provisório, que foi contratado pela prefeitura, e um pronto-atendimento definitivo em construção, que será inaugurado em julho.

Atualmente a Mandic também é responsável pelo Centro de Estimulação e Reabilitação Neurológica, o CEREN, que está em fase de expansão, e pela Unidade de Pronto Atendimento Elisa Sbrissa Franchozza, a UPA.

Em seu discurso, Junqueira declarou: “Eu quero desfazer de vez qualquer ligação que a Mandic tenha com política. Nós somos pessoas de bem e estamos aqui para defender o bem, a saúde e tudo aquilo que for real e legal, eu me coloco à disposição”. Ele ainda se comprometeu em melhorar a agilidade no atendimento da UPA em até dois meses.

 

Consultas, cirurgias e medicamentos

O segundo orador da Tribuna Livre, foi secretário Alex Zaniboni, que havia sido convocado pelos vereadores e que foi questionado principalmente sobre atraso do pagamento aos médicos que prestam serviços como pessoa jurídica na cidade de Araras, além da longa espera dos munícipes para a realização de cirurgias.

Alex explicou que a parceria entre a Prefeitura de Araras e a São Leopoldo Mandic deve continuar. Assim, Santa Casa fica com os procedimentos de alta complexidade, como as cirurgias, enquanto a universidade fica responsável por procedimentos de baixa e média complexidade. Segundo Alex, “a Mandic está se tornando o nosso hospital geral e esperamos que, com essa parceria, a gente consiga suprir a demanda nas áreas de consultas e cirurgias”.

Segundo Alex, a fila de espera para consultas médicas no município atualmente está em torno de 15 dias e a cidade enfrenta carência de médicos de determinadas especialidades, como dermatologistas, neurologistas e neuropediatras.

Ele admitiu a falta de medicamentos na cidade e a falta de ambulâncias, o que disse que deve ser amenizado com uma licitação para a compra de peças, para arrumar os veículos da saúde municipal.

 

Eliane Pessoto e Guilherme Hansen

Jornalistas / CMA

 




Publicado em: 05/04/2024 13:45:37

Publicado por: Eduarda Peccinatti - Diretoria de Comunicação da CMA