Joaquim Franco Camargo Júnior, filho de Alferes Franco, Joaquim Franco de Camargo, tornou-se importante proprietário agrícola que possuía, em 1854, quatro propriedades rurais (todas adquiridas por meio de compra): duas na vila paulista de Limeira e duas na vila vizinha, Rio Claro. Em Limeira, ele era proprietário da fazenda do Morro Azul (área total de 2.025 alqueires com plantações de café, fábricas de beneficiar café, engenho de açúcar, casas de morada e pastagens) e da fazenda Montevideu (3.600 alqueires com plantação de café). Na vila de Rio Claro, ele era dono da fazenda das Araras (1.012,5 alqueires com estabelecimento de cana-de-açúcar e cafezais, além de 2 casas de morada e pastagens) e do sítio Confim (com casas de morada e pastagens). Estas grandes propriedades foram o chamariz que induziu outros membros da família Lacerda Franco, neste caso, os irmãos Bento e José de Lacerda Guimarães (pai de Joaquim Franco de Lacerda), a também rumarem ao interior, casando com suas primas, filhas do Alferes Franco, e passando a administrar estas propriedades e outras que foram adquiridas, como a fazenda Paraíso na vila de Belém do Descalvado.
Joaquim Franco Camargo Júnior em 1884, tornou-se sócio da casa comissária e exportadora de café, a companhia J. F. de Lacerda & Cia casa comissária e exportadora – com sede em Santos (SP) e filiais no Rio de Janeiro e Hâvre (França) – que foi a principal firma exportadora de café no biênio 1885-1886 - em um contrato assinado na cidade de Araras e registrado na Junta Comercial da Corte, demonstra que a firma continuava como uma sociedade comanditária com os sócios: os primos Joaquim Franco de Lacerda e Antonio de Lacerda Franco e João Soares do Amaral.
Presidente da Câmara Municipal no período de 1906-1907.
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