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CEI: Empresários foram contratados verbalmente



Publicado por: Imprensa


Os dois empresários ouvidos na tarde desta sexta-feira (28) pelos vereadores que integram a CEI da Escola “Ettore Zuntini” afirmaram que não houve assinatura de contrato para atuação na obra. Ambos disseram que o serviço foi acertado verbalmente com o engenheiro Luis Pitaluga, então secretário de Infra-Estrutura da Prefeitura de Araras.
Esta CEI foi instaurada com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na licitação, projeto, construção e inauguração da Escola Municipal Especial “Ettore Zuntini”. A unidade, inaugurada no dia 30 de dezembro do ano passado, não está funcionado por vários problemas estruturais. Ela está localizada na Avenida José Marques da Silva, antigo Centro de Lazer do Trabalhador “Ettore Zuntini”.
            A expectativa dos vereadores Derci Tófolo (DEM) - presidente, Eduardo de Moraes (PP) – a quem caberá fazer o relatório conclusivo, e Breno Cortella (PT) – membro, também era ouvir o responsável pelos serviços de instalação hidro-sanitária e pluvial e instalação elétrica interna. No entanto, José Gonçalves Silva, conhecido como Paraíba, e responsável pela Coopevil – Cooperativa da Construção Civil de Araras, realizadora destes serviços, alegou problemas pessoais e solicitou o agendamento de uma nova data.
 
Calhas
            Osmar Aparecido da Silva foi o primeiro a prestar esclarecimentos. Ele informou ter sido chamado dois meses antes do final do mandato do então prefeito Luis Carlos Meneghetti (PPS) para fornecer e instalar rufos, contra-rufos, fazer a abertura de condutores e calçadas, além de dar manutenção nas calhas que, segundo ele, já estavam danificadas.
            “Fui chamado pelo engenheiro Pitaluga em caráter de urgência. Nunca fui ao departamento de compras. Meu acerto foi feito tudo na conversa com ele”, enfatizou Silva.
            Questionado pelo vereador Breno sobre a diferença apontada pela atual Secretaria de Planejamento nas medidas constantes nas notas fiscais e no tamanho das calhas encontradas na obra, Silva explicou que a colocação não foi de responsabilidade dele e ainda que acredita não ser este um fator para influenciar na eficiência do serviço.
            Pelos serviços executados, conforme três notas fiscais, Silva recebeu cerca de R$ 30 mil, sendo uma das notas, atestada como mão de obra, no valor de R$ 14.800,00.
 
Estruturas Metálicas
            Obi Feitosa falou na sequência em nome de EMA Estruturas Metálicas ME, de propriedade da esposa e da filha dele. Logo no início ele disse que não foi feito orçamento da obra e que foi chamado pelo engenheiro Pitaluga para resolver problemas nas calhas e nas telhas.
            “Minha função era apenas com mão de obra. Fui chamado para desentortar calhas e telhas”, explicou ele. Feitosa disse ainda que muitos rufos estavam entupidos com garrafas pet. “Parece que faltou um pouco de cuidado da parte de alguns profissionais que passaram pela obra antes de mim”, completou.
            Pelo serviço de mão de obra também foi pago o valor de R$ 14.800,00, conforme consta em uma única nota fiscal.
           
Próxima etapa
Na próxima quarta-feira (2) os vereadores aguardam a presença dos representantes da empresa que realizou a colocação do gradil de fechamento com mureta, empresa com sede na cidade de São Vicente/SP.
Também será novamente convocado o representante da empresa Antonio Itamar de Lima ME, de Tietê/SP, cujo contrato seria para a compra de gramas – 30 mil metros, conforme consta em uma nota fiscal encaminhada pela Prefeitura. Ele deveria ter comparecido na terça-feira da última semana, o que não ocorreu.
Ainda será marcada uma nova data para o responsável pela Coopevil.


Publicado em: 28 de agosto de 2009

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Categoria: Notícias da Câmara

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