O presidente do Saema (Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Araras) Carlos Cerri Jr. participou da 38ª Sessão Ordinária da Câmara para falar sobre o racionamento de água no município.
De início, o presidente apresentou alguns dados sobre o ciclo hidrológico e como o problema vem sendo enfrentado pelas cidades. Segundo Cerri, até setembro de 2013, Araras teve 952 milímetros de precipitação, já em 2014 foram 524 milímetros, cerca de 50% menos. “E o problema não é exclusivo de Araras, 54 municípios já adotaram cortes e racionamento, cinco ainda estudam racionar e 12 já estão desabastecidas”.
O presidente afirmou que o rodízio é uma forma de prevenção. “O rodízio já vinha sendo estudado por nós, já que a cidade é abastecida por quatro represas que recebem água de chuva, além do Rio Mogi Guaçu. Então se não chover nossas barragens irão secar”, frisou.
Cerri disse que a população tem colaborado denunciando quem abusa da água e que por dia o Saema recebe cerca de 60 ligações. Disse também que desde que o município começou a multar os abusos, o Saema efetuou 813 autuações, sendo 20 reincidentes. Informou ainda que ocorreram três casos de munícipes que foram autuados mais de três vezes e que por isso foi colocado lacre redutor de pressão no ramal.
Sobre o racionamento também foram apresentados os primeiros dados. De acordo com o presidente antes do racionamento, a autarquia tratava cerca de 60 milhões de litros de água. Com o início do rodízio o tratamento caiu para 41 milhões de litros. Porém no final de semana quando não teve rodízio foram tratados 58 milhões de litros.
Cerri comentou que por conta do racionamento aumentou consideravelmente os problemas de ramais e tubulações. “Enquanto normalmente era feitos de 7 a 10 reparos por dia, com os dois dias de racionamento na cidade nós tivemos mais de 100 reparos”.
Após a manifestação do presidente do Saema, os vereadores tiraram dúvidas sobre os procedimentos adotados e sugeriram soluções como o reaproveitamento da água de chuva, aquecedores solares e mudança na cobrança do consumo mínimo. Cerri informou ainda que está em estudo uma área para construção da mais uma represa na cidade. Disse também que não é possível adotar nenhum mecanismo de desconto para economia como fez a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), mas que está sendo discutida a modificação do mínimo de consumo atual.
Publicado em: 22 de outubro de 2014
Publicado por: Imprensa
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Categoria: Notícias da Câmara
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