A presidente da Câmara Municipal, vereadora Magda Carbonero Celidorio (PSDC), participou na quarta-feira (4) de coletiva de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, onde foi tratado sobre o risco de epidemia de dengue no município.
O objetivo da coletiva foi alertar a população sobre a evolução no número de casos na cidade. Até a tarde de quarta-feira, Araras contava com 133 casos de dengue confirmados, segundo a Secretária da Saúde. Destes, 104 são autóctones e 29 importados. Dos exames realizados, 72 deram negativo e há outros 100 casos aguardando resultado de exames coletados para diagnóstico.
Embora o número de confirmações ainda seja bem menor do que o registrado em cidades vizinhas, onde há situações de epidemia oficializada, se o combate e a prevenção à dengue não for ainda mais intensificado, Araras poderá entrar em situação de emergência já nos próximos dias. "Com 192 casos já entraremos em situação de emergência", disse a secretária Vandersi Pavan Bressan (Vanda) por meio da Secom.
Vanda ainda relatou várias medidas que a Saúde vem tomando já desde o início do ano, mas ressaltou que a parte da população é decisiva para que a situação não se agrave ainda mais. "O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é fácil: basta que as pessoas deixem suas casas e quintais em ordem, livres dos criadouros, que há muito tempo a gente sabe que se formam em locais com água parada. É preciso, também, que a população abra a casa para que nossas equipes façam seu trabalho. Infelizmente, temos enfrentado resistência de parte das pessoas e isso não é brincadeira", desabafou.
A presidente Magda disse durante a coletiva que a Câmara está disponível para ajudar a Prefeitura em reforçar a conscientização dos munícipes. "A Câmara está aberta para ajudar o que for preciso. Esse é um assunto muito sério. A dengue mata e todos temos que estar compromissados nessa luta", disse.
Medidas
Se Araras ainda está com um número menor de casos de dengue confirmados em 2015, na comparação com muitas cidades vizinhas, Vanda credita em boa parte ao sucesso dos arrastões que foram feitos no último trimestre de 2014. "Em outubro, novembro e dezembro, nós percorremos todos os bairros e retiramos mais de 45 caminhonetes de objetos que poderiam acumular água e servir para o mosquito procriar. Se não tivéssemos feito esse trabalho criterioso, poderíamos estar em situação mais crítica", garante.
Vanda relatou também medidas que vêm sendo tomadas desde janeiro e fevereiro – compra de testes rápidos para diagnóstico ágil da dengue em pacientes considerados de risco (idosos, crianças, pessoas com outras doenças preexistentes e com sistema imunológico debilitado). Citou ainda a compra de mais duas bombas costais – a Saúde possuía três unidades até então – para intensificar as ações de bloqueio nos locais com casos confirmados, e o reforço das equipes de controle de endemias com agentes comunitários de Saúde.
"Requisitamos um agente de saúde de cada unidade do Programa de Saúde da Família para apoiar o trabalho contra a dengue. Isso está previsto na política pública de saúde nacional e não hesitamos em lançar mão", afirmou.
Toda a rede de PSF foi acionada para coletar sangue para diagnóstico convencional da dengue, sendo que a coleta agora é feita em todo o expediente do posto e não mais só em parte do dia.
Com apoio das Secretarias Municipal de Obras e de Serviços Públicos, a limpeza de terrenos baldios com mato alto foi intensificada, com a ação da Prefeitura já após o sétimo dia depois da notificação dos proprietários.
A Secretaria Municipal de Educação também determinou uma varredura nas unidades da rede municipal de ensino para verificar e eliminar possíveis criadouros em prédios públicos. Canteiros de obras também estão sendo vistoriados.
Riscos adicionais
Vanda lembrou que, como a dengue já é uma doença que vem sendo notificada no Brasil há vários anos, já há casos de pessoas contraindo a moléstia pela segunda e até terceira vez. "Aqui mesmo em Araras nós tivemos casos de pessoas que contraíram duas vezes. Uma vez ao viajar para outros municípios e outra vez aqui mesmo. É um perigo extra, pois em casos assim há risco alto de desenvolver a dengue hemorrágica, que muitas vezes é fatal", alertou ela.
Com informações da Secom/PMA
Publicado em: 05 de março de 2015
Publicado por: Imprensa
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Categoria: Notícias da Câmara
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